segunda-feira, 15 de junho de 2009

Praia de Iracema

O ponto de encontro para quem gosta de sentar a um barzinho para curtir uma boa música, bater papo com os amigos, paquerar, assistir a belos pores-de-sol e passear pelo local. Sem contar nos belos restaurantes que trazem um cardápio divino. A Praia de Iracema oferece aos seus visitantes o visual agradável e compensador. Lá, você pode conhecer o espaço cultural do Estoril, antigo cassino dos soldados ianques que vieram a Fortaleza na Segunda Guerra. É assim, lugar de diversão a toda hora, onde rola de MPB a forró

Praça do Ferreira

A Praça do Ferreira é uma praça da cidade de Fortaleza. Seu nome é referência ao Boticário Ferreira que em 1871, enquanto presidente da câmara municipal, fez uma reforma na área e urbanizou o espaço. Desde 2001, após pesquisa popular, a praça do Ferreira foi oficialmente declarada Marco Histórico e Patrimonial de Fortaleza pela lei municipal 8605 de 20 de dezembro de 2001. Na praça do Ferreira, aglutinaram-se grandes empreendimentos e grandes eventos da sociedade e da cultura fortalezense durante o final do século XIX até a metade do século XX quando a cidade passou por uma expansão urbana e pela criação de outros pólos de desenvolvimento. Em 30 de janeiro de 1942 o Sol foi vaiado por um grupo de pessoas na praça depois de 2 dias de tempo nublado e chuvas. O ano de 1942 foi de estiagem no Ceará

Em 1839 era apenas um campo de areia com um grande poço no centro, alguns cajueiros, rodeada de casebres, onde se destacava apenas os sobrados do comendador Machado, construído em 1825 e o do Pacheco, de 1831, que depois foi sede da Municipalidade. O prédio do Ensino Mútuo ficava na esquina onde hoje fica a Caixa Econômica Federal. Havia na praça o "beco do cotovelo", com casas em diagonal, que foi derrubado por Antônio Rodrigues Ferreira, o boticário Ferreira que, em 1842 foi eleito presidente da Câmara Municipal e como tal aumentou as ruas de Fortaleza, dando-lhes um traçado antes defeituoso. Acabou com o "beco do cotovelo" criando a praça que em 1871 passou a denominar-se do Ferreira. Desde então a praça teve as seguintes denominações: Feira-Nova, Pedro II, e da Municipalidade.
No dia 7 de setembro de 1902 houve sua primeira urbanização, pelo intendente Guilherme Rocha, com a construção de um jardim em cujo centro ficava a Avenida que então passou a denominar-se Jardim 7 de setembro, rodeada por colunas de concreto e grades de ferro, ocupando pequeno espaço em frente ao hoje cine São Luiz. Foi construido também cinco artísticos quiosques que abrigavam quatro cafés e um servia de posto de fiscalização da Companhia de Luz. Ali existiam também os célebres frades de pedra, feitos de pedra de lioz vinda de Portugal, com argolas, onde se amarravam os animais. Havia também, no centro do jardim, uma caixa d’água e um catavento, que puxava água para aguar os jardins. Em 1892 um dos cafés foi palco do movimento literário “Padaria Espiritual”.
O prefeito Godofredo Maciel fez uma reforma em 1920 que retirou os quiosques, mosaicou toda a praça e também tapou o poço, fazendo vários jardins e colocando em seu centro um coreto sem coberta, onde a banda da Polícia executava às quintas-feiras suas afamadas retretas. Em 1923 foi colocado outro coreto, este coberto.
Em 1933 Raimundo Girão derrubou o coreto e levantou a Coluna da Hora em estilo “Art Dèco” de cimento e pó de pedra”. Com os festejos pelo fim da Segunda Guerra Mundial em 1945 a praça passou ser considerada e batizada de “Coração da Cidade”. No dia 15 de novembro de 1949 o Abrigo Central foi inaugurado, pelo prefeito Acrísio Moreira da Rocha. Concebido inicialmente como terminal de ônibus, fez parte da história de Fortaleza. Poucas pessoas lembram de um centro comercial que funcionava, ininterruptamente, ao norte da Praça do Ferreira da década de 1950, onde antes existia o prédio da Intendência Municipal, bem à frente do prédio do hotel Savanah.
Durante o ano de 1966 o prefeito Murilo Borges, sem nenhuma consulta popular e sob alegativa de que o abrigo estava para ruir, iniciou uma reforma que derrubou a Coluna da Hora e o Abrigo Central. Em 1968 foram encontradas duas urnas no subsolo da praça, uma de 1936 contendo moedas, cartas e jornais de época. A reforma terminou em 1969, deixando a praça totalmente diferente. Nessa época a praça teve instalações subterrâneas e que abrigaram a Galeria Antônio Bandeira até sua última reforma.
Em 1991, o poço foi recuperado, quando da última reforma pela qual a Praça passou na gestão de Juraci Magalhães. Descoberto o poço, ele foi mantido e novamente erguida a Coluna da Hora em estilo semelhante a primeira com projeto contemporâneo dos arquitetos Fausto Nilo e Delberg Ponce de León.
Em 2001, a Praça do Ferreira foi escolhida como ícone da cidade. A escolha foi fruto de uma promoção da campanha “Eleja Fortaleza - Declare seu amor pela cidade”, criada pelo Banco Itaú em parceira com o Sistema Verdes Mares. Pela campanha, a população vota em urnas espalhadas pela cidade e nas agências Itaú.

Farol do Mucuripe

Museu de Fortaleza - está localizado no velho Farol do Mucuripe na Avenida Visconde de Castro, s/n- Mucuripe, Fortaleza, Ceará, Brasil. O farol foi construído em estilo Barroco, entre os anos de 1840 a 1846, pelos escravos.Construção em alvenaria, madeira e ferro. Ele representa uma das mais antigas edificações de Fortaleza. Foi durante muito tempo referência para embarcações que aqui aportavam, porém, o velho olho do mar, como era conhecido, foi desativado em 1957.Restaurado, hoje abriga peças e acervo sobre os principais momentos e acontecimentos que marcaram a capital cearense. São reproduções, desenhos, fotografias, documentos, ilustrações, trechos de romances e relatos de visitantes.

Ponte dos Ingleses

A Ponte dos Ingleses, também chamada "Ponte Metálica", fica na Praia de Iracema, Fortaleza, Ceará, Brasil. Foi um projeto de melhoramento da estrutura portuária de Fortaleza.
No Início do Seculo XX o Porto de Fortaleza(Ponte Metálica) necessitava de melhoramentos e vários estudos foram ralizados com este fim. Em dezembro de 1920 foi aprovado o famoso projeto de Lucas Bicalho, Inspetor Federal de Portos, Rios e Canais. Um plano de melhoramentos menos dispendioso, semelhante ao Hawkshaw, que satisfizesse a condição de oferecer uma suficiente extensão de cais, bem preparado, até 8 metros de profundidade.
Em 1921, a firma inglesa Norton Griffths & Company Limited foi contratada para a realizações destas obras portuárias.
As obras ficaram a cargo o engenheiro J. H. Kirwood, assessorado por George Ivan Copo, Robert Bleaby e Sebastião Flageli. Como os egenheiros eram ingleses, esta passou a ser conhecida com 'Ponte dos Ingleses'.
A construção deste projeto começou em março de 1923, com uma solenidade naqual estiveram presentes entre outros Justiniano de Serpa (na época Presidente do Estado).
As obras de projeto foram suspensas à falta de crédito orçamentário, e sofreram o desgaste natural do tempo e das marés.
Este nunca chegou ser usado como porto.